BEBER OU NÃO BEBER,EIS A QUESTÃO!

A possibilidade de utilizar álcool como preventivo de doenças do coração já foi discutidas várias vezes. Mas a quantidade na qual ela é boa ou ruim é assunto questionado. A Faculdade de Medicina de Harvard acompanhou 21.000 homens saudáveis, com idades entre 40 e 84 anos, e demonstrou que 30gr apenas do álcool, aproximadamente duas latas de cerveja, duas taças de vinho ou duas doses de whisky, tomadas de cinco a seis vezes por semana, pode reduzir até em 79% o risco do infarto do miocárdio. Acreditam os autores que até o risco de acidente vascular (o derrame) pode diminuir em 21%. Agora, o outro lado da medalha, pois o álcool sem moderação é extremamente agressivo. Em altas doses, isto é, beber diariamente mais de dois copos, diminue a proteção do coração, aumenta a pressão arterial, o risco de adquirir diabetes e complicações do fígado. Desta forma fica difícil utilizar o álcool como medicação, pois o paciente pode abusar com o aval do médico e pode se tornar um alcoólatra. A utilização adequada do álcool e dos flravonvides presentes no vinho tinto, principalmente, pode aumentar o HDL, o bom colesterol que não permite a deposição de gorduras nas arterias e evita o infarto.