Estudos americanos publicados este
ano no Jornal de Psiquiatria chama à atenção para o fato de que
as pessoas com depressão tem duas vezes mais chances de terem dores
crônicas sem sintomas de depressão. Já as pessoas com depressão
e com dores crônicas tem muito melhor resposta com drogas que
tratam os dois sintomas. A observação numa população de ±
20.000, em cinco países da Europa trouxe informações importantes.
Quase 20% do total de participantes apresentaram dores crônicas e
4% depressão grave.
Dos indivíduos com depressão grave 43% também tinham dores crônicas.
Os sintomas mais comuns eram dores nas costas e a cefaléia (dor de
cabeça).
Outro dado importante é que pessoas que apresentaram dores 24 hs
também tinham mais chances de ter depressões graves, mostrando que
as dores continuas aumentam a possibilidade de ficarem deprimidos.
O diagnóstico da depressão tem sintomas já conhecidos como mudanças
de apetite, de humor, insônia ou muito sono, irritabilidade, falta
de motivação. Os pesquisadores acreditam que a dor crônica deve
ser incluída na lista de sintomas para ser devidamente tratada.
Não sabemos quem vem primeiro, a dor ou a depressão mas já
sabemos que ambas podem ser tratadas.